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Aedes: O problema é grave!

Livramento registra 200 focos do mosquito. Número já supera o total acumulado do ano de 2015

Na manhã desta terça-feira (5) a coordenadora da Vigilância Sanitária em Livramento, Carmem Mota, concedeu entrevista ao Jornal A Plateia e falou de uma situação grave que está acontecendo na cidade: o crescente aumento dos focos de mosquito da dengue, principalmente em casas e estabelecimentos do centro da cidade.
Carmem contou que até o momento já foram registrados 200 focos do mosquito, a maioria no centro da cidade e pela primeira vez registrados nos bairros Planalto, Vila Queirolo, Vila Santos e Simón Bolívar. Carmem conta que 98% dos focos são identificados dentro de casas e os outros 2% em terrenos abandonados ou sem manutenção, um número que preocupa, pois demonstra que ainda falta muito cuidado por parte da própria população.

A maioria das larvas é encontrada em pneus, piscinas, baldes, potes, pratos de plantas e agora também em patentes que ficam muito tempo sem uso e descobertas. Carmem disse que boa parte da proliferação dos mosquitos acontece por descuido da população e chama atenção para o problema como sendo bastante grave.
A Vigilância recebe ainda um grande número de denúncias e os 27 agentes de combates e endemias tem se desdobrado para atender todos os chamados. Em dois meses foram visitadas 24.563 casas, um número expressivo e preocupante, pois deste total, somam-se 200 focos do mosquito.

Carmem conta que a Vigilância tem desenvolvido muitos trabalhos, como palestras em escolas, educação ambiental e agora a parceria com os próprios agente de Saúde que desenvolverão trabalhos nas próprias UBS e nas visitas periódicas feitas em lares. Carmem considera que o descuido da comunidade tem contribuído para o aumento dos focos de mosquito que já podem ser percebidos em grande quantidade também na linha divisória.
Fique atento:

O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas horas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante à noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
A maior defesa ainda é prevenir, por isso, verifique toda semana a sua casa, inspecione o pátio e evite acumular água. Feche bem cisternas, poços e faça a sua parte.

Elis Regina | Jornala Plateia

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