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Advogado, jornalista e poeta pedritense, Lucidoro Britto é destaque no Almanaque GaúchaZH

Uma personalidade histórica do município, militar, jornalista e advogado, Lucidoro Britto (seis de novembro de 1905 – 10 de novembro de 1973) é um dos destaques do Almanaque GaúchaZH, publicado nesta quinta-feira (30). Reproduzimos, abaixo, o artigo completo que contou com colaboração do professor, museolólogo e diretor do Museu Paulo Firpo, Adilson Nunes de Oliveira, confira;

Quem mora em Porto Alegre, no bairro Santa Tereza, entre o antigo Estádio Olímpico e o Colégio João XXIII, certamente conhece ou já passou pela Rua Doutor Lucidoro Brito e talvez se pergunte quem foi Lucidoro Britto. A proposta dessa denominação coube ao então vereador Glênio Peres. 

Lucidoro Britto, natural de Dom Pedrito, nasceu em 6 de novembro de 1905 e morreu em 10 de novembro de 1973. Bacharel em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como militar, participou da Revolução Constitucionalista de 1932.

Jornalista, colaborou com o periódico Ponche Verde, de Dom Pedrito, num dos períodos mais difíceis desse semanário, contribuindo ainda com muitos jornais do Estado. Poeta, integrou a Estância da Poesia Crioula, iluminando suas antologias, muitas vezes usando  pseudônimos como Xirú Velho ou Caio Nevio, entre outros. Era excelente orador e foi, também, vereador em sua cidade natal. Utilizando “Um soldado do 1º Esquadrão do 14º RCI” como pseudônimo, publicou Versos da Revolução de São Paulo, livro em que descreve a participação de um grupo dessa unidade militar que morreu em combate: Elpídio Ribas, João Antônio de Araujo Oliveira, Dácio dos Santos, Gerôncio Goulart, Manuel Ferreira de Quadros, Ascêndio Chaves e Cassemiro Vieira, que, anteriormente sepultados em Piratininga, tiveram seus restos mortais trasladados para Dom Pedrito anos depois. Rodeio de Versos (1998), obra póstuma alusiva aos 25 anos da morte do poeta, foi editada pela família e coordenada pela professora Marília Alencastro Maia.

O doutor Lucidoro Britto recebeu a homenagem dos pedritenses, que deram seu nome ao Largo em frente ao Cemitério da Irmandade do Santíssimo Sacramento, onde está sepultado. Casou-se, em 1927, com a professora Maria Vallinodo Soares, deixando entre seus descendentes o doutor Aécio Britto, que clinicou por vários anos em Porto Alegre.  

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