Abrandamento da pandemia confirma previsão dos especialistas

O abrandamento dos números da pandemia do novo Coronavírus nas últimas semanas confirma o que foi anunciado em janeiro de 2022, pelos especialistas – “a onda da variante Ômicron no Brasil deve atingir seu pico em meados de fevereiro e depois iniciará uma queda”, diziam. E não precisa ser dotado do dom de prever o futuro para se chegar a essa conclusão, é apenas uma constatação científica.

Em síntese, esta variante do vírus iria contaminar um percentual bastante alto da população. Com maior grau de contágio, mas com uma mortalidade menor, a população já vacinada adquiriria imunidade temporária por conta do contágio e o número de casos ativos diminuiria gradativamente, o que pode ser visto a cada dia.

Mas isso significa que estamos nos despedindo da pandemia? Quer dizer que em pouco tempo veremos a Covid-19 pelo retrovisor? Assim o fosse, contudo, é prematuro fazer qualquer afirmação. Apesar de a ciência ser o grande baluarte da saúde, a natureza está em constante mutação e afirmar que a doença não representa mais um risco seria leviandade.

O que os cientistas estão prevendo é que a covid-19 venha a se tornar com o tempo uma doença mais branda, seja pela mutação do vírus, seja pelo avanço na imunização da população ou por formas de tratamentos e desenvolvimento de medicações específicas para o tratamento.

Segundo afirmam os especialistas, é provável que a Covid-19 se torne endêmica, quer dizer, circunscrita a surtos em regiões determinadas, mas que os sintomas sejam mais brandos, e as mortes menos frequentes, algo como ocorre hoje com a Influenza (gripe), onde todos os anos uma parcela da população recebe vacina adaptada para cada cepa, sem que com isso venhamos a ter um cenário de preocupação.