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A pandemia da omissão

Há praticamente um ano atrás, Dom Pedrito registrava o primeiro caso de Coronavírus. Naquele momento, muitas incertezas surgiram e por conta delas o comércio foi fechado pela primeira vez, com o lockdown sendo decretado por alguns dias.

Mas de lá para cá, o que mudou?

População cautelosa, máscaras sendo usadas, restrições sendo cumpridas. Esse era o cenário das primeiras semanas da pandemia, que rapidamente foi substituído pelo oposto das recomendações.

Agora, temos números alarmantes, hospitais lotados, recordes de mortes e de casos confirmados.

E afinal de contas, de quem é a culpa de tudo isso que estamos enfrentando? Existe um culpado?

Com uma disputa política em andamento, onde não fica claro quem deve tomar as decisões, quem deve assumir a responsabilidade, quem vai ser mocinho ou vilão a dar a palavra final. A população também se encontra perdida em meio ao caos causado pela pandemia, nas ruas, aglomerações seguem acontecendo.

Com o fechamento de muitas lojas, os supermercados ficaram lotados, 60% da população não usa máscara nas ruas ou quando usa é da forma incorreta, deixando o nariz de fora. A vacinação, uma das poucas saídas viáveis e efetivas para o combate do vírus anda de forma muito lenta e 2021 vai mostrando que será mais um ano de restrições, medos e dúvidas para todos os lados.

O objetivo aqui não é apontar culpados ou entregar “a conta” para alguém, mas questionar de quem é a responsabilidade para a tomada de decisões, para o aumento dos números, para o andamento da vacinação, para a “vida normal” que acontece nas ruas.

Ainda não há respostas certas para quando ou como iremos sair desta pandemia, mas o empurra, empurra de responsabilidade já começou e os mais afetados são as 259.271 pessoas que perderam as suas vidas no Brasil.

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