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Estado pode registrar uma das maiores safras da história, aponta Emater

Apesar dos problemas causados pela estiagem, a atual safra não será tão prejudicada. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, nesta quinta-feira (8), mesmo que o cenário perdure e ainda que as perdas aumentem em determinadas áreas, parece certo que o total a ser colhido das culturas de verão se situará entre as três melhores safras da história, com uma produção de 30,2 milhões de toneladas, o que deve causar um impacto superior a R$ 27 bilhões na economia gaúcha.

Segundo os números preliminares levantados na segunda quinzena de fevereiro, o Rio Grande do Sul registra, até o momento e em relação à safra passada, uma redução de 9,16% na produção total dos principais grãos de verão: arroz (-1,76%); feijão (-8,82%); milho (-23,82%) e soja (-7,83%).

Trata-se de uma estimativa preliminar porque importantes culturas, como arroz e soja, apresentavam um baixo percentual de área colhida no período do levantamento de dados. E o avanço da colheita poderá, ou não, confirmar esses números. Além disso, a estiagem que afeta algumas regiões ainda está em curso, o que poderá causar consequências mais severas do que as registradas até o momento.

Uma análise mais detalhada das produtividades obtidas entre as regiões administrativas da Emater, até o momento, pode explicar melhor a influência do déficit hídrico registrado nas culturas em andamento, uma vez que este vem ocorrendo de forma distinta, muitas vezes até mesmo dentro de um mesmo município.

A região de Pelotas, sem dúvida, é a que vem registrando o maior impacto, com redução de 48,38% na produção de feijão, 37,49% no milho e 31,26% na soja, frente às estimativas iniciais divulgadas ainda em setembro de 2017 na Expointer. Outras regiões também registram prejuízos dependendo da cultura.

A região de Bagé é outro exemplo das consequências da variabilidade climática. Na cultura da soja, lavouras da Campanha tiveram impacto significativo, enquanto as localizadas nos municípios mais a Oeste tiveram rendimentos bem melhores, fazendo com que a região, embora castigada com a estiagem, registre uma redução de apenas 4,55% na produção em relação à estimativa inicial.

Fonte: Imprensa Emater/Ascar

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