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Redução do valor do gás não deve chegar ao consumidor final

Na última semana, as refinarias anunciaram redução de 5% no valor do botijão GLP. A baixa foi definida através de novos critérios para reajustes em GLP residencial. A revisão de preços, que antes era mensal, será trimestral. Mas os empresários do setor de distribuição e revenda de Bagé afirmam que até o momento, não houve informações sobre reajuste de valores.

Conforme anunciado, os preços no mercado de combustíveis e derivados são livres, os reflexos no valor final ao consumidor, portanto, vão depender de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.

Nilo Lages, empresário do setor, explica que está ciente do comunicado da Petrobras. Ele destaca, porém, que ainda não houve nenhuma manifestação sobre a redução. Ao contrário, a empresa de distribuição informou que o valor poderia ter acréscimo de R$ 0,60.

“As refinarias estão tentando jogar uma responsabilidade para cima das distribuidoras e revendas, como se o repasse desse novo valor dependesse de nós. Mas o gás passa por três tipos de custo, tem toda a logística antes de chegar ao consumidor final. O valor com 5% a menos é de saída da refinaria, mas, depois disso, passa pelas distribuidoras e revendas antes de chegar à casa do cliente”, explica.

Lages afirma que o consumidor não sai perdendo, já que com a forte concorrência no segmento, os valores variam em até R$ 10. “A concorrência é muito grande, então sempre é possível negociar ou encontrar um valor diferenciado”, disse.

O empresário reforça que, em 2017, o reajuste foi superior a 60% nas refinarias, mas que apenas 16% destes acréscimos foram repassados aos clientes. “Por isso que agora não temos como diminuir custos, porque já houveram acréscimos no ano passado que não foram repassados para os clientes”, argumenta.

Fonte: Jornal Minuano

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