População reclama da alta velocidade com que alguns motoristas transitam pela rua Júlio de Castilhos

Chegou até a reportagem da Qwerty Portal de Notícias um problema que tem preocupado moradores e alguns comerciantes da rua Júlio de Castilhos. Acontece que muitos condutores de automóveis e motocicletas transitam em alta velocidade por aquela rua, colocando em risco suas vidas e as vidas das pessoas que passam por aquele local. Por se tratar de uma rua em que grande parte de sua extensão é revestida por asfalto, alguns motoristas acabam abusando da velocidade.
Uma pessoa, que preferiu não se identificar, afirma que têm noites em que alguns motoristas fazem racha no local. Ela acredita que esses motoristas transitam, tranquilamente, a mais de 100 km/h. Os casos ocorrem principalmente durante a madrugada.
Vale lembrar que recentemente foi noticiado aqui na Qwerty Portal de Notícias, o atropelamento de um idoso de 73 anos na rua Júlio de Castilhos, cruzamento com a rua Bento Gonçalves. O fato aconteceu na madrugada de 18 de setembro e o autor do atropelamento foi preso em flagrante por homicídio culposo e embriaguez ao volante. E esse não foi o único caso. Muitos acidentes, e alguns com óbito, foram registrados na Júlio de Castilhos ao longo de muitos anos.
Procuramos o coordenador do Núcleo de Trânsito e Segurança Pública, Flávio Augusto Rodrigues da Cunha, que informou que já estava sabendo desse problema, mas infelizmente não pode colocar mais redutores de velocidade, como os que já existem em algumas ruas no município.
O que impede o coordenador de colocar redutores de velocidade é uma normativa do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A resolução número 600 de 24 de maio de 2016, “estabelece os padrões e critérios para a instalação de ondulação transversal (lombada física) em vias públicas, disciplinada pelo parágrafo único do art. 94 do Código de Trânsito Brasileiro e proíbe a utilização de tachas, tachões e dispositivos similares implantados transversalmente à via pública”.
De acordo com o coordenador, a partir de agora, os redutores têm que ser de asfalto, tendo 4 metros de comprimento e 8 centímetros de altura. “Esses modelos de redutores que existem na cidade, nós já não podemos fazer mais”, explica Flávio Augusto. Ele ainda informa que, de momento, não há o que ser feito.