A Segunda Grande Guerra: pedritenses na Força Expedicionária Brasileira

A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) foi um dos eventos responsáveis por influenciar profundamente o mundo pós-moderno. A configuração geopolítica, moldada após o conflito, ainda influencia os eventos contemporâneos. O Brasil participou da Guerra junto aos Aliados (fundamentalmente capitaneados por Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Soviética), enviando soldados para a Itália, os chamados pracinhas, componentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Na composição das tropas, havia a presença de oito pedritenses.
Considerados mal preparados, com equipamentos ultrapassados e com roupas inadequadas para enfrentar o frio rigoroso, os soldados brasileiros foram protagonistas em uma das batalhas mais lembradas em solo italiano: a tomada de Monte Castelo, evento de singular importância para a conquista da Itália pelos aliados. Na terça-feira (21), foram celebrados 72 anos da batalha. Os Estados Unidos, com um exército mais equipado, tentou ocupar Monte Castelo, sem êxito. A missão restou aos soldados da FEB, formada no governo Getúlio Vargas e liderada pelo marechal Mascarenhas de Moraes Silva.
O Rio Grande do Sul enviou 1.880 homens para a Guerra, entre os quais havia a presença dos pedritenses: Braudelino de Vargas Prates, Celso Maciel Alves, Sinval Lacerda, Orlando Pacielo Leguiçamo, Marinho Araújo, Aldo Mendonça, Antônio Seabra Oliveira e Nelson Barcellos de Paiva – único que resta vivo. No Museu Paulo Firpo, uma das salas é dedicada a contar essa história, através de fotos, objetos e textos dos pedritenses que participaram do conflito.