Pai de santo e advogada pedem contraponto para falar sobre o caso do incêndio ocorrido nesta semana

Pedindo para não serem identificados, pai de santo e sua advogada concederam entrevista à reportagem da Qwerty na manhã desta sexta-feira (15), para falar sobre o incêndio criminoso ocorrido na noite da última quarta-feira (13).
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O Pai de Santo negou todas as acusações feitas pela moradora da casa. Ele revelou com exclusividade à nossa reportagem que havia feito um trabalho para a saúde da mulher e cobrado R$ 2 mil. Segundo ele, ela havia chegado em sua casa com problemas de vesícula, desenganada por médicos, e o pai de santo teria feito um trabalho que, segundo ele, acabou curando ela. “Já fiz outros trabalhos pra ela e nunca cobrei nada em troca, só cobrei neste. Ela ficou me devendo R$ 600,00 mas eu não fiquei atrás dela cobrando, nem ameaçando com bilhetes, como ela me acusa”, contou.
Uma das hipóteses dada pela advogada e seu cliente é que o próprio neto da mulher tenha colocado fogo na casa para fazer a família sair da residência, visto que o jovem, segundo ela, é usuário de drogas e deve dinheiro para traficantes daquele bairro, acrescentando que “vários vizinhos estiveram na casa do meu cliente dizendo que também desconfiam do neto dela”, disse a advogada.
Vale lembrar, que esse mesmo jovem, há alguns meses, havia sido preso por furtar diversos pertences da própria família – fato que foi divulgado pela nossa reportagem, clique aqui e leia.
A advogada e seu cliente ainda falaram sobre os bilhetes que a mulher recebeu, dizendo que “o primeiro deles foi encontrado pelo neto no banheiro da casa, e então ela trouxe para nós darmos uma olhada. Aconselhamos que ela levasse à Delegacia de Polícia e fizesse um registro, até porque nele havia uma ameaça de incendiarem a residência”.
No bilhete estava escrito “Paga o resto que tu me deve, senão irei botar fogo em tua casa. Tu sabe que tenho a cópia da chave da casa“. Segundo a advogada, isto demonstra que o autor dos bilhetes tem acesso à casa ou mora dentro dela.
Uma ocorrência na delegacia de polícia ainda foi registrada pelo crime de denunciação caluniosa, afim de processar a mulher que, segundo eles, mentiu publicamente.