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Ba-Gua 420 – 1×1 num clássico de alto nível

Um grande jogo. Assim pode ser considerado o Ba-Gua 420, disputado na noite quente de sábado, no Pedra Moura, diante de público expressivo, na primeira rodada da segunda divisão de profissionais. O clássico terminou com o empate em um gol, com o Guarany abrindo o escore aos 41 minutos do segundo tempo, por Wélder, empatando o Bagé aos 44, por Raphinha.

O Guarany foi superior ao longo do jogo, principalmente no primeiro tempo. Com muito boa postura tática e imprimindo um ritmo forte, o time de Géverton Duarte envolveu os jalde-negros, criando uma série de chances de gol, enquanto o adversário se restringia a lances de bola parada, em cobranças de falta e de escanteio por Rafael Bitencourt, com o goleiro Bernardo evitando o gol jalde-negro. Carlos Gato e Lucas Castilho criaram as melhores oportunidades pelo Guarany, exigindo atenção de Mateus Bueno e seus companheiros.

No segundo tempo, o domínio alvirrubro persistiu em termos táticos, mas, ao avançar a marcação e diminuir os espaços, o Bagé cresceu em campo, abrindo condições para o contra-ataque e chegando à área adversária. Aos 41 minutos, o prêmio à atuação superior do Guarany, com o gol de cabeça de Wélder. O Bagé não desanimou e, aos 44, a cabeceada certeira de Raphinha determinou o empate final. Uma partida muito bem jogada. O Ba-Gua segue fortíssimo na sua essência, não é apenas uma questão histórica. A dupla mostrou sua força em termos de aspiração em chegar à Divisão de Acesso em 2017.

Ficha técnica
Bagé 1×1 Guarany
Pedra Moura – 16 de abril
Arbitragem – Rogério Espilman, com os assistentes Ilson dos Santos Ramires e André Guimarães Peil.
1º tempo – 0x0

Final – 1×1, gols de Wélder aos 41 e Raphinha aos 44 minutos

BAGÉ – Mateus Bueno, Matheus Ferreira (Andrei), Júnior Paulista, Rafael Cendoya e Renan (Tainã Nogueira); Evandro Moreira, Bruno Souza, Raphinha e Rafael Bitencourt (Guto); Serjão e Anderson Uruguaiana. Treinador: Luciano Corrêa

GUARANY – Bernardo, Elias (Bruno Freitas), Raul Santos, Xandy e Gustavo Nogy; Matheus Damasceno, Bruno Barbosa (Juninho), Cris Magno e Ângelo; Lucas Castilho e Carlos Gato (Wélder), Treinador: Géverton Duarte.
Num jogo de tantas individualidades, destaques especialíssimos para Raul Santos e Evandro Moreira.31

Jornal Folha do Sul

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