Promotor de Justiça de Dom Pedrito conta como foi a participação no julgamento de Alexandra Dougokenski
Qualifico esse julgamento como uma guerra entre o BEM e o MAL, revelou o profissional

Nesta quarta-feira (18), depois de três dias, chegou ao fim o julgamento de Alexandra Dougokenski. Ela foi condenada a um total de 28 anos de prisão; pela ocultação de cadáver, condenada a um ano e dois meses; e por falsidade ideológica, a um ano de reclusão, além de seis meses de detenção por fraude processual.
Ao lado dos promotores Michele Kufner e Marcelo Tubino, o Dr. Diogo Taborda Promotor de Justiça que atua no Ministério Público Estadual na Comarca de Dom Pedrito, contou à reportagem da Qwerty suas impressões sobre sua participação no júri:
“Ter sido designado pelo Ministério Público para atuar na acusação da ré Alexandra foi uma honra e uma responsabilidade muito grande. Isso não só pela imensa repercussão que o Caso Rafael tomou, mas também porque estava em jogo toda credibilidade de um trabalho árduo que foi feito, tanto pelo Ministério Público, quanto pela polícia civil para elucidar as circunstâncias desse crime. A investigação foi profunda e desde o princípio tínhamos plena certeza, baseada em provas contundentes, que a ré havia matado o próprio filho no seio familiar. O julgamento foi tenso, árduo, tinha uma defesa que tentou trazer elementos de dúvidas, mas ao final a justiça foi feita. Qualifico esse julgamento como uma guerra entre o BEM e o MAL, na qual tivemos a vitória da vida sobre a morte. A comunidade de Planalto está de parabéns pela mobilização. E a alma do jovem menino Rafael poderá, agora, finalmente descansar. Esse júri certamente ficará marcado em minha vida. E que essa condenação sirva de lição para que crimes desta natureza nunca mais se repitam”.
