Secretariado gaúcho deve ter 11 trocas até sexta-feira
Atendendo as regras eleitorais, a maioria dos secretários deixa o comando das pastas para concorrer nas eleições em outubro

Além de Eduardo Leite, que renuncia ao cargo de governador nesta quinta-feira, o secretariado do Estado terá, no mínimo, 11 mudanças até sexta-feira. Atendendo as regras eleitorais, a maioria dos secretários deixa o comando das pastas para concorrer a algum cargo nas eleições em outubro.
Pelo menos cinco deles devem tentar a um assento na Assembleia Legislativa, sendo três candidatos à reeleição. Outros três secretários pretendem tentar uma vaga na Câmara Federal, e Ana Amélia Lemos deve disputar o Senado novamente, desta vez pelo PSD. A saída da Ranolfo da secretaria de Segurança Pública já era esperada, o ainda vice-governador é apontado como o nome do PSDB para a sucessão de Leite ao governo do Estado.
Outro caso que merece atenção é o de José Stédile (PSB). Para além da disputa eleitoral – na qual ele deve concorrer, também, a uma vaga na Assembleia – seu partido decidiu deixar o governo de Leite em função da pré-candidatura de Beto Albuquerque ao Palácio Piratini.
Não incluso na conta, está o deputado estadual Edson Brum (MDB), que comanda a pasta de Desenvolvimento Econômico. Futuro indicado para a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado, ele não vai concorrer a reeleição como deputado estadual e, por isso, seu desligamento até o dia 1º de abril não é obrigatório.