Saiba o que é pobreza menstrual e como doar absorventes para pessoas vulneráveis
No Brasil, 28% das mulheres já perderam aula por não conseguirem comprar absorvente

O termo “pobreza menstrual” é cada vez mais popular. Na prática, significa a falta de acesso a absorventes, falta de conhecimento sobre ciclos menstruais e falta de infraestrutura. De acordo com um relatório da Unicef, 900 mil pessoas que menstruam não têm uma fonte de água canalizada em casa ou na rua no Brasil. Mais 6,5 milhões vivem em casas sem ligação à rede de esgoto.
A pobreza menstrual é um problema mundial e intensifica as desigualdades sociais, afirma o relatório. Assim, há jovens que perdem aulas, escondem da família ou usam métodos nada higiênicos, como jornais, miolo de pão ou toalhas. Nos últimos anos, documentários como “Absorvendo tabu”, disponível na Netflix, chamaram a atenção para a pobreza menstrual na Índia.
No Rio Grande do Sul existem duas campanhas que fornecem absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade social:
A Absorventes do Bem, de Porto Alegre é uma iniciativa criada por uma empresária faz arrecadação e distribuição de absorventes para população em situação vulnerável. Como doar: há pontos de coleta pela cidade e é possível doar via Pix. Para mais informações, acesse a página da ação no Instagram.
A Campanha “Eu Menstruo” é uma política social da prefeitura de Pelotas e faz a arrecadação de absorventes para pessoas que menstruam na cidade. Para doar, você deve acessar o site da prefeitura para encontrar os pontos de coleta na cidade.