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CASO VERA LÚCIA – Réu é condenado a 20 anos de cadeia
Ele foi condenado a 20 anos e 8 meses por feminicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo

Acompanhe em fotos o passo a passo deste que foi um dos julgamentos mais emblemáticos dos últimos anos.
Os trabalhos foram presididos pelo juiz Luis Filipe Lemos Almeida e tiveram início às 9h30min O primeiro a depor foi o inspetor de polícia Lauro Telles. Na condição de testemunha, ele, que acompanhou o caso desde o início, narrou como ocorreram as investigações, desde o comunicado do suposto desaparecimento, até a descoberta do cadáver de Vera Lucia Leopoldino de Lima Moraes acompanhava tudo, ao lado de seu advogado, Dr. Valdemar Mancilhas Todos os lances foram transmitidos ao vivo pela Qwerty Portal de Notícias, em sua página no facebook e também no YouTube. Pessoas de diversas partes do Brasil assistiram tudo em alta qualidade de som e imagem, inclusive acadêmicos e demais operadores do Direito Contamos com a participação do advogado Sergio Roberto Vieira que, ao fim de cada etapa, explicava e comentava sobre os trabalhos que iam se realizando. Através do conhecimento técnico de Sergio Roberto, a transmissão ganhou corpo e tornou-se mais inteligível para o público em geral O policial Lauro Telles respondeu as indagações do Promotor de Justiça Leonardo Giron Objetos apreendidos na residência de Leopoldino foram expostos aos sete jurados. No conselho de sentença haviam cinco mulheres e dois homens Ainda pela manhã, foi a vez de Leopoldino depor Inicialmente ele respondeu as perguntas formuladas pelo juiz. Observou-se muitas contradições entre os primeiros depoimentos do réu, desde a fase de instrução até o júri Logo à tarde, iniciaram-se os debates, fase em que a acusação e a defesa tentam convencer os jurados de suas teses O primeiro a falar foi o representante do Ministério Público, Dr. Leonardo Giron. Entre os principais argumentos de sua tese acusatória estava o fato de não haver necessidade de matar Vera Lúcia; a desproporcionalidade e a injustiça cometidas contra ela e, por fim, o que na sua ideia foi um assassinato Dr. Valdemar Mancilhas sustentou a tese de legítima defesa De acordo com sua fala, Leopoldino revidou uma injusta agressão e por isso não teve intenção de matar Quanto ao fato de ter leopoldino ter enterrado a companheira, Dr. Mancilhas adimitiu, como o réu, que seu cliente assim agiu por medo de ser descoberto Dr. Mancilhas tentou passar aos jurados uma imagem de que Vera Lucia possuía uma vida desregrada, sem moradia fixa e que todos os fatos ocorreram em virtude de uma ação que ela mesmo iniciou, qual seja, invadir a casa de Leopoldino O ministério Público pediu réplica, momento em que reafirmou sua tese e reforçou sua convicção sobre a culpabilidade do réu Já na treplica, Dr. Mancilhas mais uma vez expos a sua versão Por fim, após os jurados serem favoráveis a tese da promotoria em praticamente todas as quesitações do juiz, Leopoldino de Lima Mores ouviu do Dr. Luis Filipe Lemos Almeida a sentença condenatória Com todos de pé, a sentença proferida pelo juiz Luis Filipe Lemos Almeida condenou Leopoldino de Lima Moraes a 20 anos e 8 meses por feminicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo. Tanto a defesa quanto a acusação manifestaram intenção de recorrer