Mais uma vez governo do Estado negligencia a segurança em Dom Pedrito
Em boletins de movimentação de praças da Brigada Militar publicado nesta quinta-feira (22), pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, aparecem dezenas de cidades, menos Dom Pedrito.

A cada movimentação de brigadianos ou nomeações de soldados que concluem o curso básico de formação, como é o caso que estamos noticiando, as esperanças se acendem na comunidade pedritense. Infelizmente, raras são as vezes em que o efetivo local recebe um acréscimo, que é logo atenuado por aposentadorias ou transferências de militares locais, o que faz com que o gráfico do efetivo mantenha-se relativamente o mesmo, quando não tem uma queda.
Por complexidades do boletim que mostra a nomeação dos novos soldados, nossa reportagem entrou em contato com o Capitão Patrique Rolim Marques, Comandante do esquadrão local da Brigada Militar. Nossa indagação era no sentido de entender oficialmente o que líamos em cada documento. Cap. Rolim confirmou aquilo que temíamos – nenhum dos soldados recém formados foi designado para atuar em Dom Pedrito.
A impressão que fica, não para a imprensa, mas para a comunidade como um todo, é que os inúmeros apelos que as autoridades municipais levaram até o Secretário de Segurança do Estado Ronolfo Vieira Junior não retratam a realidade de violência e criminalidade locais, ou que o Estado realmente tem outras prioridades, onde questões políticas e interesses escusos pesam mais na balança administrativa do Piratini.
Ranolfo Vieira Junior, que afirmou que Dom Pedrito iria receber sua atenção, até agora não cumpriu com as promessas que fez a nossa comunidade. Seu adjunto, o coronel Frota, que esteve em Dom Pedrito para ouvir os apelos da comunidade e forças vivas locais, chegou a promover uma operação, que teve bons resultados, mas que durou pouco tempo e deixou um passivo de trabalho aos poucos servidores da Delegacia de Polícia local.
Resultado: Dom Pedrito, mais uma vez, é uma casa pulada no tabuleiro do jogo político.