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Julgamento de Leonardo Rodrigues – Acompanhe aqui

Promotor de Justiça se dirige aos jurados e defende a tese da acusação de tentativa de feminicídio

Neste momento, o MP tenta convencer os jurados da culpabilidade do réu. Para isso, utiliza a gravação de alguns depoimentos. Alerta que a primeira versão alegada para a polícia foi de que a vítima tentou suicídio. Fato desmentido logo em seguida pela própria vítima.

A segunda explicação apresentada pela defesa segundo o promotor foi de tiro acidental. Neste ponto, ele destacou que se realmente fosse tiro acidental, o réu não teria atirado a arma fora, além disso, as armas há muitos anos possuem um dispositivo de segurança que não permitem que isso ocorra, sem que o gatilho seja acionado. Por isso, segundo o Promotor Leonardo Giron, essa tese também não se sustenta.

Depois segundo o promotor, surgiu a terceira tese da briga seguida de disparo involuntário.  Mas segundo o laudo pericial, existe a ausência de efeitos secundários do tiro. Diante deste resultado, o Promotor Leonardo, solicitou auxílio de dois peritos do IGP. O primeiro, disse que pelo ângulo de entrada da bala era impossível. Um segundo perito, consultado pelo MP, atestou que o disparo ocorreu a uma distância de no mínimo 50 cm, colocando o atirador na frente da vítima com a arma inclinada para baixo, o que reforça que a versão da vítima, que disse estar sentada no momento do tiro.

Ele também falou sobre outro resultado apontado pelo perito, sobre a balística de efeitos, onde não foi constado tiro a curta distância, ou seja, o réu deu o tiro a mais de 50 cm. Por todas estas versões e pelos laudos recebidos, o Promotor disse não ter dúvidas que o réu mente quando disse que não atirou na vítima, entendendo que ele deve ser condenado pelo crime cometido.

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