Carta aberta aos leitores

Desde o dia 25 de setembro, quando nosso portal de notícias divulgou o caso de um abuso sexual envolvendo um funcionário público e uma criança de apenas 9 anos de idade, passamos a ser duramente criticados e atacados pelo perfil do Pensante & Livre da rede social Facebook.
O fato que foi comprovado com a conclusão do Inquérito Policial da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (09), através de uma coletiva à IMPRENSA ESCRITA de nossa cidade, demonstra que não erramos ao noticiar o caso, pois o acusado foi indiciado pelo crime de Estupro de Vulnerável – algo que sabíamos que iria acontecer, pois acompanhamos tudo desde o início, de forma responsável, ética e com conhecimento de causa.
Mas, segundo o perfil que pertence ao cidadão Cláudio Lopes, nossa empresa havia, naquele dia, sido irresponsável ao divulgar a notícia envolvendo um possível caso de pedofilia. Quanto a este argumento, cumpre informar que a veiculação da matéria em nosso Jornal Digital (que funciona sobre Contrato Social e CNPJ regularizado), foi feita com base no registro da Delegacia de Polícia Civil sob o nº 3072/2015 e, portanto, não havia leviandade alguma no que fora publicado, visto que o fato tinha sido lavrado em documento oficial do órgão competente.
Nosso veículo não trabalha com boatos ou fatos que não sejam de conhecimento das autoridades. Além do que, o portal QWERTY – embora não estivesse obrigado a tanto, haja vista a liberdade de imprensa que está consagrada em nosso país -, em momento algum expôs o nome ou a foto do investigado, pois isso acabaria inclusive expondo a vítima do abuso.
O perfil PENSANTE & LIVRE atacou injustamente o portal QWERTY, insinuando que teríamos sido além de irresponsáveis, especulativos, insinuantes e que não teríamos certeza do que estávamos falando; além de causar um linchamento moral do acusado.
Dessa forma, cumpre lembrar que o perfil do Pensante & Livre está longe de ser um jornal e tão pouco um veículo de comunicação.
Nós da Qwerty Portal de Notícias exercemos nossa função de forma diversa do referido perfil, pois exercemos nossa função com seriedade e respeito aos leitores, além de termos a consciência de nossa relevante função social ao noticiarmos fatos que sejam de interesse da coletividade.
Salientamos que, embora exista liberdade de imprensa, pode o jornalista responder pelo abuso no exercício desse direito, o que nunca foi o nosso caso.
O PORTAL QWERTY jamais atuou com irresponsabilidade e tampouco foi processado durante todo o período que está a informar a sociedade pedritense.
Não é o que ocorre com o responsável pelo perfil PENSANTE & LIVRE, que responde a processo judicial – inclusive já em fase final de julgamento – em face do abuso no exercício do direito de informação, vez que já denegriu imagem de uma família (processo nº 0001338-89.2015.8.21.0012) em fato pretérito ocorrido em nossa cidade. Na oportunidade, ele havia afirmado que uma família estaria fazendo orgia na presença de crianças em uma pousada às margens da BR-293.
No mesmo sentido, cumpre lembrar ainda os desserviços do referido cidadão quando espalhou o pânico em face de um tiroteio que jamais existiu, ou pôs em risco a permanência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em outra desastrosa e incompetente postagem do perfil, que “julgava” o não atendimento dos socorristas quando, na verdade, eles estavam em atendimento; ou quando se posicionou contra a própria imprensa no caso de tentativa de censura imposta por um Delegado de Polícia; ou ainda quando ironizou e tentou humilhar um colega da imprensa falando sobre o seu problema de saúde (o jornalista que não se mexe), dentre tantos outros absurdos que a comunidade pedritense bem conhece.
A QWERTY, por sua vez, tem conduta jornalística totalmente diferente; prestando serviços relevantes à comunidade, informando de fatos que atentam contra o interesse público, sempre com animus narrandi e baseados na verdade.
Nossa credibilidade é reconhecida pela excelência dos serviços prestados e não será manchada por ataques infundados e contrários aos interesses de nossa sociedade.
Gostaríamos de finalizar dizendo aos demais colegas da mídia que também se manifestaram contra a conduta de nossos repórteres, que jamais iremos acusar ninguém sem provas, pois exercemos jornalismo de fato: investigando com critérios e com todo o cuidado e responsabilidade.
Aqueles que ainda assim pensam que agimos por uma simples capa de jornal, devem repensar essa ideia pois, antes do profissionalismo, devemos nos colocar no lugar de pais que cuidam e amam seus filhos, e que este menino poderia muito bem ter sido o filho ou o irmão de qualquer um de vocês.