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Dom Pedrito – Presidente da Câmara fala de seu modelo de gestão

O novo presidente da Câmara Municipal, vereador Alberto Rodrigues (PDT), afirma que buscou qualificar-se bastante para o exercício do cargo e que a primeira questão que levanta antes de tomar qualquer iniciativa de gestão é quanto à legalidade da medida. “Se é legal e pode ser feito, então tudo bem. Hoje, o Legislativo é fiscalizado em tempo real pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e todas as nossas ações são absolutamente transparentes”, frisa.

 

Já neste sentido, depois de ter havido um ‘apontamento’ (espécie de chamada de atenção) pelo TCE, o presidente já baixou Resolução determinando que quem recebe diárias deve comprovar, também, o pagamento do transporte, o que não era exigido até o ano passado. Por exemplo, o vereador viajou e recebeu recursos para custear as passagens até outro município, então deve apresentar os canhotos de tal despesa logo que retornar. Logo que assumiu, no início de janeiro, Alberto já havia determinado, também, o cumprimento integral dos 30 dias de férias pelos servidores da Casa, inclusive os Cargos em Comissão (CCs). Até então, havia o hábito informal de os servidores poderem gozar seu período de férias de forma escalonada, por exemplo 15 dias no verão e o restante no inverno. Ele admite que algumas determinações podem ser antipáticas, mas necessárias, mas também destaca o “alto nível de qualificação e comprometimento dos servidores da Casa”, o que, segundo julga, torna seu trabalho mais facilitado.

Como principais metas de sua gestão, o presidente destaca: realizar a reforma do sistema elétrico do prédio, cujo projeto foi deixado pronto pelo seu antecessor, vereador José Alberto Madeira Correa (PT) e com licitação que será promovida nos próximos dias; implantar o que for possível das adequações do prédio ao PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndios), onde está prevista uma saída de emergência, já que o prédio conta, atualmente, com apenas uma porta de acesso. Entretanto, afasta definitivamente a ideia de começar a construção de um novo prédio para o Legislativo, no terreno adquirido durante a presidência do então vereador Lídio Bastos. “Nossa intenção é buscar, junto ao governo do Estado, a cedência do prédio da Casa do Trabalhador (antiga Caixa Econômica Estadual), para ali instalar a Câmara. Esperamos que dê certo, mas enquanto isto vamos adequando nosso prédio no que for possível. Não se justifica que, na situação em que se encontra o município, o poder Legislativo invista, ao longo dos anos, cerca de R$ 9 milhões ou mais para construir uma nova sede”, complementa.

 

 

Por: Silvio Bermann

Setor de jornalismo: [email protected]

 

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