Dom Pedrito – Tarifa de ônibus terá proposta de reajuste

Há cinco anos com defasagem no valor da tarifa de ônibus, a Sosal, empresa responsável pelo transporte municipal, desde o ano passado, está buscando um reajuste. De acordo com o gerente operacional, Alex Baptista, ainda não há um retorno do Executivo sobre o aumento do preço. Atualmente, a tarifa está fixada em R$ 1,60.
Alguns questionamentos surgiram em uma rede social, na semana passada, sobre um possível cancelamento do serviço no próximo mês. Porém, Baptista garante que a posição da empresa é de cumprir com o contrato e com a obrigação de seguir com o transporte em circulação, até que uma nova situação se configure, em vista de uma posição do Executivo.
De acordo com o prefeito Lídio Bastos, a solicitação da Sosal foi de aumentar a tarifa para R$ 2,83. A última oferta, feita pelo Executivo, foi de R$ 2,79, calculada levando em conta o impacto na folha de pagamento, que terá acréscimos, já previstos no orçamento, para o funcionalismo. “Se eles não aceitarem, então nós vamos optar por romper o contrato e abrir licitação para uma nova empresa assumir o serviço. Eles se queixam que a tarifa está muito defasada e por isso não conseguem cumprir com todas as rotas estabelecidas no contrato, pois são poucos passageiros”, explica o prefeito. O cálculo para chegar ao reajuste foi feito, conforme o chefe do Executivo, com base na suba de combustível, de pneus e outras peças que são necessárias para a manutenção dos ônibus.
A previsão é de que até a próxima semana a proposta chegue, oficialmente, à Sosal, para avaliação.
Relembre
A Sosal, com matriz em Santana do Livramento e filial em Dom Pedrito, é a responsável pelo transporte público municipal, atuando com as linhas T1, T2 e Urcamp, que transporta estudantes da Universidade da Região da Campanha (Urcamp) e Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Em função do pequeno número de passageiros em determinados horários, algumas linhas foram retiradas do itinerário em setembro do ano passado. A linha que circulava das 10h às 11h e das 16h às 17h foi retirada de circulação, pois a Sosal reclamava do baixo número de passageiros pagantes, que variavam de cinco a seis pessoas.
Conforme o gerente operacional, se este percurso continuasse a ser realizado, a empresa não teria condições de mantê-lo.