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Dom Pedrito – Casos de sarna no Hospital São Luiz estão sob controle

Três casos de pacientes que estavam com escabiose (sarna) foram diagnosticados na semana passada no Hospital São Luiz, no Posto 3. Segundo o provedor  da Santa Casa, Luiz Carlos Moraes Costa, foi realizada uma série de higienização no local e os 28 leitos que estavam no posto, foram deslocados para outro local do hospital. Passados cinco dias da higienização, tudo voltou ao normal no Hospital São Luiz. Na quinta-feira (9) todas os pacientes já retornaram para seus leitos e as três pessoas diagnosticadas com a escabiose, já estão com suas situações normalizadas.

Ainda não se sabe as causas da doença ter chegado no local, mas todo o cuidado é pouco, por isso árvores que ficam em torno do hospital estão sendo cortadas para melhor higienização do ambiente.

 

O que é a escabiose?
A escabiose, popularmente chamada de sarna, é uma infestaçãoparasitária da pele que pode ocorrer tanto em seres humanos como em animais. É causada por um parasita minúsculo, nem sempre visível, que produz intenso prurido.

A infecção em animais é causada por uma espécie diferente de ácaros, mas muito relacionada a aqueles que causam a infestação no homem. A sarna canina, capaz de trazer um grande sofrimento ao animal se não tratada, não é transmissível ao ser humano.

Quais são as causas de escabiose?
A doença é transmitida por contato direto e relativamente prolongado entre as pessoas como abraço, luta, relação sexual, mãe amamentando o bebê, etc. Também pode resultar do compartilhamento de roupas íntimas ou objetos.

Trata-se de uma infestação por um ácaro, o Sarcoptes scabiei, e não está associada diretamente com a falta de higiene. É frequente em ambientes de aglomerações como quarteis, colégios, presídios, etc. O parasita alimenta-se da queratina, uma proteína própria da camada superficial da pele. Em geral, a infestação começa entre os dedos das mãos e daí espalha-se para outras áreas do corpo.

 

Tem jeito de prevenir a escabiose?
• As roupas de cama e as de uso pessoal do paciente devem ser trocadas, lavadas e passadas a ferro diariamente até a repetição do tratamento tópico.

• As pessoas do círculo próximo de relações do paciente (parentes, companheiros próximos e parceiros sexuais) devem ser tratadas simultaneamente.

• A pessoa contaminada deve deixar de frequentar a escola, igrejas, clubes ou outros ambientes com aglomerações até o término do tratamento.

• Em ambientes onde haja pessoas confinadas como presídios, por exemplo, há maior dificuldade em erradicar a sarna, uma vez que a infestação é facilmente transmissível.

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