NOTÍCIAS

Dom Pedrito – Morcegos perturbam moradores da cidade

            Quem reside na zona rural está acostumado a uma significativa incidência de morcegos, que normalmente habitam em furnas, alguns tipos de árvores (como coqueiros, por exemplo) e em forros de casas antigas e/ou abandonadas. Na sua maior parte, são animais insetívoros (dieta baseada em insetos) ou frugívoros (os que comem frutos), embora também existam os hematófogos, que costumam atacar inclusive grandes animais, como bovinos e equinos, fazendo-lhes incisões com os dentes e depois ficarem a lhes lamber o sangue.

 

            Mas, em Dom Pedrito, cada vez mais os moradores urbanos também estão notando a incidência de morcegos, que aparecem até no centro da cidade logo depois de anoitecer, em revoadas, perturbando inclusive pessoas que costumam, no verão, sentar na frente das casas para aproveitar a brisa da noite.

 

            De acordo com Olíbio Barreto, técnico do Ministério da Saúde que atua no Setor de Controle de Vetores e Vigilância Epidemiológica, ligado à Secretaria Municipal de Saúde e do Meio Ambiente (SMSMA), esses morcegos que vivem na cidade não são hematófogos e evitam os seres humanos. “Eles, geralmente, sobrevoam logo acima dos postes de luz, em busca dos insetos que são atraídos pelas lâmpadas da iluminação de rua. E precisamos alertar: a legislação não permite que se mate esses animais”, enfatiza Barreto.

 

            Segundo o técnico, copas de palmeiras e coqueiros, locais abandonados, como algumas casas que estão nessa condição em pleno centro da cidade, “e aquele prédio condenado que é um anexo da Escola Villamil de Castro” – destaca – são os habitats preferidos desses animais.

 

            Para espantá-los, Barreto sugere que se faça uma extensão elétrica, com uma lâmpada em uma das extremidades, ligando-se a mesma no forro da casa, por uma ou duas noites, já que eles detestam luz, e ainda se espalhe no local bastante naftalina. Assim que os morcegos abandonarem o local, a ideia é procurar vedar qualquer abertura ou fresta que lhes permita o acesso ao forro. Na dúvida, a população pode fazer contato com a Secretaria Municipal de Saúde e buscar mais orientações com Olíbio Barreto e seus colegas.

 

 

            Por: Silvio Bermann

            Setor de jornalismo: [email protected]

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
×

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios